Sessão de Relato de Caso


Código

RC254

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade São Leopoldo Mandic
  • Secundaria: Hospital Centro Brasileiro de Cirurgia Oftalmologica (CBCO)

Autores

  • VICTORIA DE OLIVEIRA CARMO BORGES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gustavo Henrique De Oliveira Carmo Borges (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vitória Kanjo De Ávila (Interesse Comercial: NÃO)

Título

OCLUSÃO DE ARTÉRIA CENTRAL DA RETINA SECUNDÁRIA À FORAME OVAL PATENTE: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Este relato de caso tem por objetivo descrever a condição rara de duas oclusões da artéria central da retina (OACR) no mesmo olho em um curto espaço de tempo em paciente com posterior diagnóstico de forame oval patente (FOP).

Relato do Caso

Paciente, sexo masculino, 63 anos, admitido no hospital com baixa acuidade visual (BAV) em olho direto (OD) há 1 semana. Refere o primeiro episódio de BAV há 3 meses, quando foi diagnosticado com OACR em OD. Há 3 meses, realizou retinografia que destacou placa de Hollenhorst em ramo arterial inferior e, há 1 semana, nova retinografia demonstra 2 placas de Hollenhorst nos ramos arteriais inferior e superior. Há 1 dia, realizou doppler de carótida (placa fibrocalcificada com estenose sem alterações hemodinâmicas). Ao exame, acuidade visual com correção em OD 20/40p e em olho esquerdo 20/30p e pressão intraocular de 16mmHg em ambos olhos. Biomicroscopia sem alterações significativas. Fundoscopia e retinografia evidenciaram, em OD, 2 trombos próximos à cabeça do nervo óptico (placas de Hollenhorst às 6 e às 12 horas). Para complementação diagnóstica solicita-se: nova retinografia; autofluorescência; angiofluorescência; tomografia de coerência óptica de mácula; eco transesofágico - que evidencia FOP; e exame de rastreio para coagulopatias - com ausência de genes trombofílicos.

Conclusão

A OACR múltipla em um mesmo olho é uma manifestação rara que pode estar relacionada a um evento embólico na presença de FOP e tende a preceder outros eventos tromboembólicos fatais. Devido à alta taxa de mortalidade por subsequente infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular encefálico, o diagnóstico precoce é primordial e faz-se necessário o encaminhamento para o cardiologista de modo a evitar esses eventos.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

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67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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