Sessão de Relato de Caso


Código

RC066

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto dos Cegos

Autores

  • RAFAELA DE CASTRO ALMEIDA ALEXANDRE (Interesse Comercial: NÃO)
  • Glaucia Regia Moura Silva Nobre (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carolina Freitas Costa Magalhães Soares Bianchi (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESOTROPIA DE GRANDE ANGULO E DESVIO VERTICAL DISSOCIADO EM PACIENTE JOVEM: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever um caso de Esotropia de grande ângulo em paciente jovem com desvio vertical dissociado em ambos os olhos.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 25 anos, procura atendimento oftalmológico no ambulatório de estrabismo relatando desvio ocular desde o nascimento. Realizou tratamento com tampão ocular na infância, não sabe informar em qual olho e perdeu seguimento. Ao exame oftalmológico, apresentava acuidade visual com correção de 20/30 em olho direito e 20/25 em olho esquerdo. Movimentação ocular extrínseca apresentando limitação de abdução do olho direito -1 e limitação de abdução de olho esquerdo -1,5. Fundoscopia dentro da normalidade. Ao exame de Cover Test evidenciou ET’80D+ DVD OD 35D e ET 80D+ DVD OD 35D. No ato cirúrgico foi realizado em olho direito: Recuo do reto medial de 6mm, Transposição inferior de 01 inserção do reto medial, Ressecção do reto lateral 8mm, Anteriorização do oblíquo inferior do olho direito. Em olho esquerdo foi realizado Recuo do reto medial de 6mm e Ressecção do reto lateral de 7mm. Paciente retorna no 1o pós operatório sem queixas. Ao exame apresentando Hirschberg sem correção orto para perto. Avaliada novamente com 30 dias de pós operatório apresentando ao exame de Cover Test com correção um desvio vertical dissociado de 18D e movimentação ocular extrínseca apresentando limitação de adução em olho esquerdo de -1. Paciente sem queixas e satisfeita com o resultado.

Conclusão

Esotropia de grande ângulo é considerada, em várias referências, mais de 50 dioptrias de prisma (D) na posição primária do olhar. É tratada cirurgicamente por uma das duas abordagens fundamentalmente diferentes: 1) abordagem uniforme na qual é restrita a dois músculos extraoculares (ressecção dos dois mediais ou ressecção/recuo em um olho) ou 2) abordagem seletiva, na qual ressecções bimediais são combinadas com ressecção de um ou ambos retos laterais. Muitos cirurgiões optam por operar de dois a quatro músculos, para um melhor resultado final evitando limitações na movimentação ocular extrínseca.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

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67º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

23 a 26 de Agosto de 2023 | Fortaleza/CE

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