Sessão de Relato de Caso


Código

RC279

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Clinica de Olhos Dr Mello Motta, Rua Visconde de Inhauma 1361
  • Secundaria: Faculdade Tiradentes

Autores

  • TAINAH DE ALBUQUERQUE DIAS CESAR (Interesse Comercial: NÃO)
  • TATIANA FALCÃO MORAES PANSERI (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATÁLIA DE CARVALHO DIAS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME OCULAR ISQUEMICA BILATERAL SECUNDARIA A ARTERITE DE TAKAYASU: UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Relatar caso de Síndrome Ocular Isquêmica (SOI) Bilateral secundária à Artrite de Takayassu (AT) em paciente do sexo feminino, 26 anos.

Relato do Caso

A Arterite de Takayasu (AT) é uma doença rara, afetando em especial mulheres jovens. É uma doença autoimune, granulomatosa, dos grandes vasos. Com prevalência entre 0.4-2.6 pessoas a cada um milhão de habitantes. Os sintomas podem ser constitucionais, e em seguida serão de acordo com os danos vasculares. A manifestação ocular da AT se apresenta através da Síndrome Ocular Isquêmica (SOI), secundária à hipoperfusão arterial decorrente principalmente da artéria carótida. A SOI na AT manifesta-se com baixa de acuidade visual progressiva. A hipoperfusão ocular severa é o estágio mais avançado da AT no olho, resultando em neovascularização e acometimento grave dos segmentos anterior e posterior. Diante do exposto, e de sua raridade, este é um relato de uma paciente de 26 anos, que apresentou SOI bilateral secundária à AT, com sintoma de redução da acuidade visual (AV) progressiva em ambos os olhos. Ao exame oftalmológico a paciente apresentava AV com correção de conta de dedos a 2m em Olho Direito (OD) e percepção luminosa em Olho Esquerdo (OE). Biomicroscopia de catarata incipiente em OD e total em OE, sem outras alterações. Na fundoscopia, em OD, foram visualizados ramos vasculares sugestivos shunts arterio-venosos e importante área de palidez retiniana, sugestiva de hipoperfusão. Exame de ultrassonografia em OE sem alterações. Na angiofluoresceinografia, em OD, foi observado hiperfluorescência de disco óptico, com área extensa de hipoperfusão, além de presença de isquemia retiniana significativa, encaminhando paciente para avaliação clínica com vascular.

Conclusão

Deste modo, é imprescindível ressaltar a importância dos sintomas iniciais, pois após meses de investigação por outras especialidades médicas, o diagnóstico da paciente foi encontrado em consulta oftalmológica, já que sua baixa incidência a torna mais digna de discussão para torná-la mais identificável.

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